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segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Critica | DISTRITO 9

Não lembro de ter assistido um filme com um gênero tão indefinido, ou se preferir, com tantos gêneros misturados. Parece que nem houve tempo de definir exatamente o estilo do filme. No início parece um documentário, depois não segue mais este estilo e passa a ser um filme de ação, depois ficção científica, mais tarde volta para o documentário, e assim sucessivamente.

A história do filme é boa - até certa parte -. Relata o comportamento de alienígenas que vem para a terra, após ter acabado o combustível da nave mãe, e por isso não conseguem mais sair daqui. Os humanos por sua vez “exploram” os coitados, e estes são reduzidos a qualquer coisa, ou melhor, são reduzidos à realidade de muitas pessoas dos tempos de hoje, e por fim são mandados para um tipo de campo de concentração chamado Distrito 9, onde vivem em condições terríveis (agora começa a palhaçada).

Então o distrito 9 vira uma favela, e onde há favela, há crime. Palavras do filme. É sério, vira realmente uma favela, com direito a TUDO! O estranho é que os humanos não conseguem controlar a situação e nem contorná-la, acho que a razão é o fato de o filme não se passar nos EUA, porque se fosse... Bom, os humanos contam com uma arma importantíssima nesse filme, a inteligência super desenvolvida dos aliens, ou melhor, a falta dela já que eles só a usam para contrabandear armas e comida de gato, o que faz com que a situação fique aparentemente sob controle. Porém não é verdade, a cada dia a situação fica pior, mas sempre tem um salvador!!! Um homem, aparentemente NERD, é promovido e fica à frente de um projeto: retirar os alienígenas do Distrito 9 e passá-los para o Distrito 10

Super fácil. 

Mas é óbvio que algo de complicado tinha que acontecer. Dois alienígenas haviam passado os 20 anos que estavam na terra (sim, 20 anos) tentando produzir o combustível para a nave mãe, porém o combustível só fica pronto no dia do despejo e nosso salvador nerd o encontra, e sem querer leva um jato de combustível no rosto. A partir daí acontecem várias mudanças estranhas com o nerd e é que então ele descobre, adivinhem? Sim! Que está virando um alien! E blá, blá, blá. Não vou estragar o final INCRÍVEL do filme, sim, estou sendo sarcástica.

A única vantagem do filme é que é um filme diferente já que não tratar de alienígenas terríveis, que desejam dominar o mundo e por fim à raça humana, mas ele mesmo assim é fraco. Os efeitos especiais não são bem desenvolvidos, tem exageros que não possuem continuidade, o que torna o filme contraditório. Na minha opinião, se o exagero é usado uma vez, ele deve ser usado sempre. Por exemplo, tem cenas em que os aliens jogam as pessoas longe, e quando isso acontece elas nem chegam ao chão elas simplesmente explodem. Porém não é sempre que isto acontece, tem momentos em que elas apenas voam. Isso fica estranho.

Sei lá, eu diria para assistir e tirar a suas próprias conclusões.

PS: Mas que é possível dar boas risadas, aaah isso é!

Um comentário:

  1. Distrito 9 tem um estilo claro: é um falso documentário (mock-umentary). Apesar da aparência de filme de ação, Distrito 9 é uma paródia cruel do Apartheid e da organização social da África do Sul há poucos anos.

    O filme realmente é desigual, tem furos. Mas vale o ingresso.

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