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sexta-feira, 8 de março de 2013

Critica | Oz, Magico e Poderoso


Oz, Mágico e Poderoso é mais uma história clássica ressuscitada pela Disney, resultado daquilo que a empresa melhor sabe fazer: fabricar sonhos.

Oz, ou melhor, Oscar Zoroaster Phadrig Isaac Norman Henkel Emmannuel Ambroise Diggs é uma fraude que se diz mágico em um pequeno circo e que sonha ser alguém importante, alguém que as pessoas possam admirar. Apesar de seu desejo, o mágico falsário mantem todas as tendências charlatonas e conquistadoras, até o dia em que se vê obrigado a fugir do circo para evitar ser dado de comida aos leões. No momento da fuga, que por sua vez se dá em um balão de ar, Oz é atingido por um tornado e mediante mil e uma promessas de melhora de caráter acaba sobrevivendo e caindo em um mundo colorido e mágico que recebe, coincidentemente, o seu mesmo nome.

Chegando em Oz, o mágico logo é incumbido, por Theodora e Evanora (duas irmãs bruxas), vividas por Mila Kunis e Rachel Weisz, da difícil tarefa de matar a terrível bruxa má, Glinda, e em troca o mágico receberia o trono do mundo de Oz, como prometido em profecia. No entanto, Oz acaba descobrindo que Glinda é na realidade a bruxa boa e Evanora é a terrível bruxa que mantem o povo de Oz escravizado e sem paz.

Repleto de imagens gráficas de fácil percepção de falhas, o filme mascara relativamente bem tais defeitos com o seu 3D bem feito, característica que vem se destacando nos últimos filmes da Disney, porém compensa com seus personagens cativantes, marca registrada da empresa. As atuações são de acordo com as expectativas, apenas ressaltaria as participações da atriz Mila Kunis (Theodora) que mostra ser uma bruxa muito convincente e da maior surpresa do filme, Michelle Willians, que na minha humilde opinião, é uma das atrizes mais sem graça da atualidade, salvo raros papéis (ex.: Minha Semana Com Marilyn) em que obtém êxito, a atriz conseguiu transparecer bondade, carisma e provou que de bruxa má nada possui.

Outro grande destaque, como também já é de costume, é a caracterização dos personagens (cabelo, maquiagem e figurino), recheada de lindos detalhes (como pode ser visto nas imagens abaixo), que são responsáveis por um fantástico espetáculo visual complementar às atuações. Um grande presente para o público de São Paulo é que os figurinos e alguns objetos do filme estão em exposição até o dia 15 deste mês (para mais detalhes clique aqui).


De forma geral, o filme é, obviamente, dedicado ao público infantil e como prova encontramos o baixo nível de violência e a clareza da mensagem moral trazida. De outra mão, há determinadas correlações que apenas os menos jovens possivelmente conseguirão fazer, principalmente entre os personagens fantásticos do mudo de Oz e os personagens do mundo real do mágico Oz, semelhanças sutis e que complementam a moral do filme.

Por fim, o filme mostra ser mais fantástico do que realmente é, porém devido ao seu poder cativante, seus personagens conquistadores e seu enredo mágico o filme se torna mais um exemplo vivo do verdadeiro estilo Disney de ser, ou seja, a capacidade de transformar em realidade fantástica os mais incríveis sonhos impossíveis.



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