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segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Critica | Frozen


Olaf e Sven são os mais novos queridinhos do universo Disney e olha que nem são príncipes!

A dupla que de imediato conquistou crianças e adultos nos variados trailers e teasers lançados pela Disney/Pixar não é nem de perto protagonista desta nova história, mas consegue completa-la de forma formidável.

A história se passa no reino de Arandelle, onde vive uma linda família real, composta pelo rei, a rainha e suas duas filhas, Elsa e Anna, e logo no início do filme somos apresentados ao curioso dom de Elsa, o de criar gelo e neve. Porém, tal dom se revela perigoso quando a herdeira do trono, durante uma brincadeira ao lado irmã, acaba por atingi-la na cabeça, colocando em risco sua vida. O rei e a rainha levam a pequena Anna até o esconderijo dos trolls, os únicos capazes de salvá-la, onde, após salvarem a vida da princesa e fazer com que ela esquecesse o dom da irmã, orientam os pais a reprimir os poderes de Elsa.

Elsa decide se afastar de todos por segurança, se mantendo reclusa em seu quarto. Enquanto isso, Anna cresce sem nunca deixar de tentar se reaproximar da irmã, principalmente após a trágica morte dos pais.

Quando Elsa completa 18 anos, é obrigada a se apresentar para o vilarejo como sua nova líder, assumindo a posição de rainha. Durante a festa de posse do trono, Anna, que vivia trancada atrás do portões do palácio, redescobre a liberdade e conhece um jovem príncipe, Hans, por quem de imediato é pedida em casamento. Elsa, ao ficar sabendo sobre a possível união da irmã com um desconhecido, não os abençoa e acaba brigando com a caçula, momento em que perde o controle sobre seus poderes e acaba assustando todo vilarejo ao expulsar a primavera e instaurar um rigoroso inverno.

A rainha mais uma vez decide se manter afastada de todos e foge para a floresta, lá cria seu próprio reino, onde pode ser quem quiser, sem medo. Anna vai atrás da irmã e aí que a aventura começa.

Você deve estar se perguntando: e Olaf? e Sven? Bom, eu disse que eles estavam longe de serem protagonistas. A dupla serve para, ironicamente, quebrar o gelo, através do humor, diante da relação complicada entre as duas irmãs, assim como vários outros coadjuvantes peculiares presentes nas histórias clássicas da Disney alguma vez já fizeram, e só a partir deste segundo momento é que a dupla passa a ter presença garantida no filme.

Olaf é o boneco de neve que as irmãs, quando crianças, criavam para brincar e que agora misteriosamente ganhou vida. Sven é uma rena que pertence a Kristoff, um vendedor de gelo que fora criado pelos trolls e que ajuda Anna na busca pela a irmã.

A animação, assim como Valente, traz um novo foco, ou seja, busca explorar relações familiares ao invés de românticas. Assim, temos aqui o retrato da difícil relação entre duas irmãs, onde a mais velha tenta proteger a mais nova, inclusive reprimindo seus instintos, enquanto a mais nova tenta reconquista-la. E como todas as histórias da Disney/Pixar, ao final do filme, ganhamos uma grande lição, conquistada através da perfeita relação entre drama e humor, de modo a fisgar todos os públicos.

Frozen, Uma Aventura Congelante não chega a ser a melhor animação do ano em temas familiares (Croods ganha muitos pontos neste quesito) nem a que possui os melhores coadjuvantes (os minions de Meu Malvado Favorito são infinitamente mais engraçados), porém traz uma bonita história entre duas irmãs, fato inédito em animações, contada no melhor estilo Disney de ser.

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